Preocupado com a epidemia de dengue que tem assolado o município de Medianeira, foi realizado nesta manhã, dia 01, na sala de reuniões do prefeito, uma reunião entre a Comissão Especial Temporária de Combate à Dengue, e membros da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), onde conversaram sobre a necessidade de implantação de medidas mais efetivas no combate ao Aedes Aegypti.

A comissão, presidida pela Vereadora Romy Mazzarella, foi criada para acompanhamento do desenvolvimento de ações de combate ao mosquito Aedes Aegypt em Medianeira, como transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e Zika. Participaram os vereadores membros Valdecir Fernandes e Nelson de Bona, servidores efetivos da Câmara Municipal, Alexandre Bortolini e Lucas Valentini; o Coordenador do PNDC (Programa Nacional de Combate à Dengue), Nelson Cavalheiro dos Reis; e representantes da SMS, Dayse Ana Alberton Cavalleri e Cleide Mari da Silva; como também da Ouvidoria, Zoraia Roth.

Dentre as pautas do encontro, ficou estabelecido que ocorrerão reuniões mensais com os profissionais, visando equacionar os pontos que necessitam de maior atenção, além de elaborar uma estratégia permanente no combate às endemias. A Comissão apresentará dentro de alguns dias, o relatório sobre os acompanhamentos realizados, bem como as apurações feitas para conhecimento da população.

Ao firmar o compromisso com a causa, os legisladores estarão levando à plenário novas informações e proposições destinadas a resolução dos problemas elencados dentro da reunião com a Administração Pública. Como também serão analisadas medidas mais práticas e eficazes de fiscalização e aplicação de sansões aos domicílios notificados com o foco da dengue, buscando também, disponibilizar melhores condições de trabalho aos agentes de endemias, que deverão receber reforços de outros setores, devido ao contingente atualmente ser considerado insuficiente.

Para os Vereadores, outra medida precisa ser reforçada: a conscientização pública. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, muitas reclamações estão sendo relatadas competindo somente ao órgão público o dever de zelar pelo patrimônio de terceiros. É necessário que a população também faça sua parte, de jogar o lixo na lixeira, evitar água parada em casa, não jogando entulhos na rua e se possível, porque não, ajudando na limpeza de áreas críticas.