01/06/2017 - Atualizado em 02/06/2017 às 08:05
Melhor do que observar o contato de jovens com a política local, é vê-los colocando a mão na massa. Assim foi na última terça-feira (30), durante uma reunião agendada entre alunos de uma turma do 3º ano técnico em Administração do Colégio Mondrone com o presidente da Câmara, Sebastião Antonio, junto do vice Sidney França e do advogado Valmir da Silva.
Com um projeto ambicioso e muito bem estruturado por alunos do 3º ano A, com o auxílio do professor Cleverton Brambilla, o Colégio apresentou uma proposta que visa, juntamente com a Administração Pública, trabalhar na revitalização para uso próprio e nomeação da praça pública que fica próxima à escola, ano que completa 50 anos de fundação.
A referida praça está situada entre a Avenida José Callegari e as Ruas Minas Gerais e Rio de Janeiro. Conforme o relato do professor e dos próprios alunos, este espaço apresenta grande periculosidade aquém trafega nas proximidades no período da noite, onde há o constante convívio de pessoas que se utilizam de álcool, drogas e entorpecentes no local, fator que traz grande insegurança aos pedestres e alunos que ali trafegam.
Com o objetivo de concluir a revitalização até setembro e, consequentemente, inaugurar um monumento em homenagem aos 50 anos de fundação do Colégio Estadual João Manoel Mondrone, os estudantes buscam com apoio da Câmara Municipal, um modo de concessão de uso do espaço para que os alunos consigam, através de empresas privadas, a viabilização para a readequação de alguns pontos necessários, como: baixa iluminação, recuperação das calçadas, poda contínua de árvores, bem como implantação de bancos e lixeiras. Elementos que ofereçam maiores condições de convivência e pleno proveito do espaço público.
Após ouvir a explanação dos alunos, Sebastião firmou o compromisso para que junto aos demais vereadores, o Poder Legislativo busque intervir no andamento do projeto junto ao Executivo Municipal. “Quero parabenizar os estudantes pela iniciativa apresentada, onde somos solidários no entendimento de que há, atualmente, algumas praças em precário estado de conservação. Infelizmente um problema oriundo da constante ação de vândalos e delinquentes que sempre estão a depredar o bem público”, comentou.
“Através da Assessoria Jurídica desta Casa, foram ponderados com muita clareza o que se faz permitido reivindicar. Primeiro, levantamos a informação de que a praça já possui a denominação de ‘Praça da Independência’, conforme decreto de 1986, fato este que não impede a realização de estudos para uma possível alteração, vez que a denominação não carrega uma homenagem a alguma figura específica”, comentou. Entre outros pontos, o presidente explicou que também há o problema legal do município não ser permitido por lei conceder o uso de espaço público a um órgão do Estado, mas que alternativas poderão ser buscadas através da APMF.